Neste domingo (25), o Fantástico mostrou uma matéria sobre a diferenciação de preços cobrados nas baladas de todo o Brasil para homens e para mulheres.O Ministério da Justiça entrou na polêmica e determinou que essa cobrança diferenciada é ilegal. A medida vai começar a valer mesmo só daqui um mês, mas a novidade correu pelo Brasil no fim de semana e dividiu opiniões.
Cobrar preços diferentes é uma prática discriminatória, segundo Luciana Ramos, professora da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e integrante do Grupo de Pesquisas em Direito, Gênero e Identidade. “As casas noturnas colocam as mulheres em posição de isca, para atrair consumidores homens heterossexuais. As mulheres consumidoras passam a ser consideradas um produto, como a música ou a bebida, o que é um retrato claro de machismo”, explica.
Em Ilhéus alguns estabelecimentos e eventos tem o costume de diferenciar os valores assim como no restante do país, entretanto a partir do mês de agosto deste ano essa prática deve mudar.
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